Pudesse eu voltar
atrás,
Mudar o que aos
outros dou
Que os afasta,
Maldição de ser como
sou:
Bicho uno solitário,
Ser lunático, sem
casta,
Acreditado que se
integrou
Entre gente que não
lhe contrasta,
E a dor que me é
maior chaga
É, com as mãos que me
envolvem e abraçam
Espetarem fundo a
adaga.
Maldição de ser como
sou,
Mas encaro esta vida
de forma serena,
E todo o mal que pelo
bem dou
É fogo que em seres
ardidos flagrou.
Para quê estar-me
entre gente pequena?
Sou quem sou,
Não vale a pena.
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