Cantai
Rouxinóis desafinados,
Afogai em notas musicais
Esse sonho prostrado
De ver no deserto algo mais
E se é escuro tal fado
Cessa o pranto a que cantais.
Que
proclamo eu no escuro
Sozinho à chuva, ao frio?
Não quero pensar o futuro,
Canta o pisco-de-peito-ruivo,
Se há certeza que me cobriu
São pegadas do meu uivo,
Que olho para trás e vejo
Que miro em frente e não desejo.
Sigo
só e em frente vou,
Quiseste
iluminar outros desertos,
Uma vazia existência que te reduz
Vai-te por esses caminhos incertos,
Não
Importa
Eu
sou a minha própria Luz
Nunca fui de necessitar de outras pessoas para ser feliz. As outras pessoas são um fator incontrolável e a felicidade não pode ser algo instável. Por isso, tornei-me sempre independente e algo solitário, assim consegui iluminar o meu caminho, chegar longe, perder para ganhar. Mas por vezes o que perdemos não é assim tão grande, existem ilusões que nos cobrem e nos impedem de ver a Big Picture. Espero não mais me enganar, o caminho é longo, não nos podemos desviar em obstáculos. "Pedras no caminho, guardo-as todas, um dia construirei um castelo".
Apenas gostava que as outras pessoas também acordassem para a vida, por cada passo que dão para trás, sinto que se afastam cada vez mais de mim. Espero então por quem me acompanhe.
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