A Serra cobre-se num branco manto
Donde nascem as cerejas em flor
Polvilhadas p’lo conterrâneo amor
Do ceifar neste campesino espanto
E já me enamoro deste recanto
Que lá jaz na Beira em todo o seu esplendor
Ladeado por serras de louvor
Governadas por um silêncio santo
Inspiro a aragem e num entretanto
Deleito-me no familiar sabor
Das memórias de júbilo e pranto
E dou as minhas graças ao criador
Por viver um horizonte em que implanto
Este resplandecente encanto em flor
Aos Travassos e aos Salvados do Fundão
Aos Travassos e aos Salvados do Fundão
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