tag:blogger.com,1999:blog-14116682635311014512024-02-22T18:31:55.486+00:00Miguel PartidárioVivemos num mundo em que a nossa voz é rouca, escassa, inaudível. Esta é a minha voz! A voz de um jovem que insiste em ter voz para dizer o que é para ser dito, transmitir o que é para ser transmitido.
Quebrar fronteiras e "Abrir as portas para um novo Mundo"Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-49472303281033580532018-10-27T11:09:00.004+01:002018-10-28T23:53:02.342+00:00Funeral de uma Nação
Do outro lado do oceano
Chegam novas de um país,
A glória do Império Romano
Renasce e cospe nos Direitos civis.
Tiranos ascendem ao plano mais alto,
As ruas choram o sangue da liberdade.
És a nação tomada por assalto
Por quem não tem o povo como prioridade.
As peças de um tabuleiro em movimento
Enquanto nossos gritos abafam
O relato do jogo,
Palavras leva-as o vento,
Facas jorram sangue, Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-30617674240604778022017-12-06T15:37:00.000+00:002017-12-06T15:37:01.037+00:00A Solidão dos Sábio IX
IX
Entre os livros trazidos e por fazer,
Entre desertos, mares
Vulcões e glaciares,
Entre silêncios de ruídos
E entoares de palavras,
Com as terras que pela mente lavras,
Com as ideias que a razão
Presenteia a terra e o coração,
Fazes o novo mundo
Um dia de cada vez
E se está em guerra o mundo
Entrego-me a livros e flores
Contra manadas berrantes
Jaz nas palavras a salvação
E Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-51393190175529954412017-12-03T14:12:00.000+00:002017-12-03T14:12:07.771+00:00A Solidão dos Sábios VIII
VIII
Adeus oh cidades,
Olá oh campos verdejantes
E infinitas utopias na minha cabeça,
Embora chore ainda de saudades
Não quero que a minha alma esqueça
Os ardores que essa gente pequena
A si própria se condena
Cá deste canto do mundo
Sou eu de facto quem mais ordena
E a Grândola é vila morena.
In Psicadélico
Já há venda em https://www.chiadoeditora.com/livraria/Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-65605610847898099062017-12-01T13:51:00.000+00:002017-12-01T13:51:11.200+00:00A Solidão dos Sábios VII
VII
Tens diante de ti a derradeira escolha
Ser, entre os seres, aquele que faz Humanos,
Ser o que mata, escraviza e perpetua enganos.
Estou farto da humanidade,
Do ocidente que pisa estradas e não terra,
Esquecemo-nos que a nossa mãe não tem idade
Mas também se encerra
Não me levem convosco nessa enxurrada,
De destruição já nada
Bate essa moda de ignorar.
Propaguem pestes, inventem Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-58568370062727177662017-11-27T15:45:00.000+00:002017-11-29T16:06:16.495+00:00A Solidão dos Sábios VI
VI
É nesta derradeira manhã vespertina
Que um novo mundo meu
Encerra os horizontes de neblina,
Quanto mais fecho os olhos
Mais consigo ver,
E há uma vontade divina
Que coloca ante nós
Perguntas por responder
Dancem e cantem moçoilas e moços
Alheios do que não querem ver
Podiam ser meros desafortunados
Mas falam de não o querer.
Esfolam e matam pessoas na guerra
Em que até a paz éAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-27324672763866826992017-11-21T13:28:00.000+00:002017-11-21T18:10:23.048+00:00A Solidão dos Sábios V
V
Ai, das feridas que ainda curo
Das cicatrizes que envergo nesta subida,
Quis trepar os montes do ser humano
E caí num fosso sem saída.
Hoje remeti-me à solidão dos sábios
Para fugir à maldade e ignorância,
A vida é uma criança
Que brinca na chuva,
Pode brincar na chuva ou fugir:
Pode a chuva magoar, sofrer ou fugir;
Pode a criança brincar ou porque é chuva desistir.
Eu sou a Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-78190092099210252672017-11-20T15:20:00.000+00:002017-11-21T18:08:45.005+00:00A Solidão dos Sábios IV
IV
Sentado na grama da manhã
Inspiro o ar de um mar sozinho
E tudo recai sobre este momento
Agora quero voar no meu cantinho,
Quero a luz, tenho o alento
De continuar este caminho
E medito sobre as luzes que iluminam
Ou os brilhos que leva o vento.
Sou doutro tempo
Em que os luminados chacinam
Em que a vida é não ter tempo
Ou ter tempo é não ter vida.
In Psicadélico
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-40769155299876021402017-11-19T11:19:00.000+00:002017-11-19T11:19:00.551+00:00A Solidão dos Sábios III
III
No meu recanto da paz
Os pássaros cantam no silêncio
As flores renascem numa pressa voraz
E o mundo cresce como me apraz
Ao contrário, é roso, crava, hortênsio
A minha mente é um pintor
A minha realidade, uma tela,
E pinto a ficção com o ardor
De querer ver na ausência de cor
O preencher de uma aguarela.
In Psicadélico
Apresentação dia 26 de novembro pelas 16 horas no Templo daAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-38827743129392654932017-11-18T14:17:00.000+00:002017-11-18T14:17:02.739+00:00A Solidão dos Sábios II
II
Os sábios solitários
Isolam-se do mundo
Para criar,
Para pensar,
Nesse mistério profundo
Que é existir sem acordar,
E se está em guerra o mundo
Isolemo-nos do mundo
Para não mais guerrear.
In Psicadélico
https://www.facebook.com/events/525351347826154/?notif_t=plan_user_associated&notif_id=1510755292752796
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-3584716624174155092017-11-17T16:55:00.000+00:002017-11-17T16:55:09.176+00:00A Solidão dos Sábios I
Os Poemas sobre
A Solidão dos Sábios
I
Entrego-me aos braços do inexistente,
Procuro a solidão.
Recosto-me no leito do imaterial
No exílio de um lugar sem chão,
E pouso nesse invisível local
Longe da espécie humana
“Abençoada” pela ignorância,
Entrego-me à minha paz, sou o juiz
Querendo, por justiça, um mundo meu
Sensato e feliz.
In Psicadélico
Apresentação dia 26 de novembro
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-84317985548663287052017-09-27T12:05:00.001+01:002017-09-27T12:05:54.063+01:00A Culturafeliz.com dos bonequinhos autárquicosO Concelho de Oeiras é um estupendo tubo de ensaio para os amantes da política. Há coisas incríveis a acontecer nessa (minha) terra onde tudo acontece, só faltando mesmo tornar-se numa narcodemocracia...
Hoje falo de uns bonequinhos e da forma como vêem a vida. Peço a vossa atenção para o assunto, prometo ser breve. No fim, peço às pessoas que partilhem este texto, se vos interessar, acho que é Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-71576065042066016012017-07-12T17:35:00.000+01:002017-07-12T17:49:07.062+01:00 A Nuvem sobre Lisboa
Todos os dias, ao final da tarde paira
uma nuvem negra
sobre as terras de Lisboa
Fizemos do céu cinzento,
para vivermos ricos, no comodismo.
E quando o céu for só cinzento
não haverá riqueza,
só os horrores do nosso sadismo
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-64928931425000119792017-01-10T18:57:00.002+00:002017-01-10T18:57:47.546+00:00A Princesa de Barcelona<!--[if gte mso 9]>
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Eu vejo o que se
esconde
Para lá das brumas do
desconhecido
Dor sem pensar
Morte irrefletida
Os membros do muro
Fracos, desmiolados,
Sem recheio de
cimento
Morrendo à noite
gelados
Para lá do vasto
oceano
Vejo o holocausto
Um apocalipse
Ergue-se sem
resistência
Vimo-lo chegar de
nossas casas
Refastelado no sofá
Lareira acesa
E continuámos
sentados
Sem pensar
Até que o fogo Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-83043698694552849062016-10-10T18:51:00.000+01:002016-10-13T19:36:45.336+01:00A Senha
Puxei a porta que diz
empurre
E ao entrar na
repartição
Retirei a senha
E aguardei o
chamamento,
Pensando nesta vida
que se estranha
Em que um olhar é
nada,
E somos levados pelo
vento
De uma nova madrugada,
Em que até o amar é
cinzento.
Escrevia com a caneta
escura
A secretária anafada
E uma jovem sorria
Para o ecran de
telemóvel.
Estamos na bancada
A ver os outros jogar
Esse Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-5859594758256526402016-10-06T16:51:00.000+01:002016-10-07T18:18:38.756+01:00O Fogo do Mundo
O meu coração chora
Um rio de lágrimas
Que alimenta o vasto
oceano
Sempre que te vejo
desolada
Nós os sábios
racionais
Os fazedores da paz
Que armas de defesa
temos
Quando o mundo
Eleva as baionetas
E abre fogo sobre
nós?
Posso ser atingido
Jazer no campo de
batalha
Sei que me
reerguerei.
E se tu caíres
E não mais te
levantares?
E se as feridas do
fogo do mundo
Nos Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-4317112292191026842016-10-05T15:32:00.000+01:002016-10-05T15:32:07.950+01:00Procurei
Procurei-te à
noite
Sob a brisa
quente de verão
Depois da tua
aparição
Onde nos teus
cabelos cheios de vida
Assentavas
uma tiara florida
E com o teu
olhar reluzente
Como a água
cristalina e quente
De um paraíso
sem nome
Encaravas-me
resplandecente
E eu soube
nesse instante
Que por ti
percorreria
Do madrugar
da nascente
Até aos
confins do mundo.
E ao
dizeres-me o teu nome
Soube por Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-67982993244691817882016-10-04T17:29:00.000+01:002016-10-04T17:29:03.659+01:00A tinta e o sangue vertem dos céus
A tinta e o sangue
vertem dos céus,
Percorrem os veios da
montanha
E surge ao mar a paz,
a guerra,
O amor, o ódio que se
estranha.
A fome toma os que
servem de bandeja
Os grandiosos
senhores desta terra
E o poeta busca a sua
pena
Enquanto o soldado
ergue a espada
Fortes os viris
desdenhosos
Que pisam no chão de
corpos vivos
Na superfície de tudo
o que existe,
E bradam apelos
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1411668263531101451.post-4771745439983761382016-08-06T09:50:00.002+01:002016-08-06T09:50:52.779+01:00E a Luz Apaga-se<!--[if gte mso 9]>
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começou!
Esse
homem, pioneiro, Líder, começou a dançar. Dançava à volta da Fogueira enquanto
a sua música entoava sobre tudo o que existia naquele pequeno universo
limitado Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12994632416875631004noreply@blogger.com1